GREVES AGENDADAS PARA 20, 21 E 22 DE MARÇO.
Duas estruturas sindicais agendaram greves para os dias 20, 21 e 22 de março, sendo que as duas últimas visam protestar contra aquilo que consideram “municipalização da educação”.
Entende o STMO que o processo em vigor no Município de Oeiras desde Outubro de 2015, fruto do Contrato Interadministrativo n.º 558/2015, tem sido altamente benéfico para os trabalhadores não docentes, principalmenre para os originários do Ministério da Educação, pois passaram a usufruir dos mesmos benefícios e apoios sociais dos trabalhadores contratados pelo Município.
Fazer sindicalismo de responsabilidade não é dizer que tudo está mal, fazer sindicalismo é falar verdade, é separar o “trigo do joio”.
Lançamos o repto à estrutura sindical que é “contra a municipalização”: falem com as trabalhadoras e com os trabalhadores, oucam-nas, ouçam-nos e verão que elas e eles querem a “municipalização” que existe em Oeiras, porquanto:
- Têm apoios sociais;
- Têm subsídios educacionais;
- Têm Medicina no Trabalho;
- Têm Medicina Geral e Familiar;
- Têm consultas de Psicologia;
- Têm consultas de Nutrição;
- Têm acesso a consultas e sessões de Quiroprática;
- Têm um Acordo Coletivo de Trabalho (n.º 85/2018) que lhes garante os mesmos direitos que aos restantes trabalhadores do Município.
Por estas razões, o STMO deixa a decisão de adesão (ou não) às greves de 20, 21 e 22 de março para os seus filiados, pois, como sempre referimos, a agenda político-sindical dos outros sindicatos não é a nossa agenda sindical.